O que é o Autismo?, in FPA (Federação Portuguesa de Autismo)
O Autismo é uma perturbação global do desenvolvimento infantil que se prolonga por toda a vida e evolui com a idade. O bebé com Autismo apresenta determinadas características diferentes dos outros bebés da sua idade. Pode mostrar indiferença pelas pessoas e pelo ambiente, pode ter medo de objectos. Por vezes tem problemas de alimentação e de sono. Pode chorar muito sem razão aparente ou, pelo contrário, pode nunca chorar.
Quando começa a gatinhar pode fazer movimentos repetitivos (bater palmas, rodar objectos, mover a cabeça de um lado para o outro). Ao brincar, não utiliza o jogo social nem o jogo de faz de conta. Ou seja, não interage com os outros, pode não dar resposta aos desafios ou às brincadeiras que lhe fazem. Não utiliza os brinquedos na sua função própria. Um carro pode ser um instrumento de arremesso e não um carro para rodar no caminho. Uma boneca pode servir para desmanchar e partir mas não para embalar.
Dos 2 aos 5 anos de idade o comportamento autista tende a tornar-se mais óbvio. A criança não fala ou ao falar, utiliza a ecolália ou inverte os pronomes. Há crianças que falam correctamente mas não utilizam a linguagem na sua função comunicativa, continuando a mostrar problemas na interacção social e nos interesses.
Os adolescentes juntam às características do Autismo os problemas da adolescência. Podem melhorar as relações sociais e o comportamento ou, pelo contrário, podem voltar a fazer birras, mostrar
auto-agressividade ou agressividade para com as outras pessoas.
Os adultos com Autismo tendem a ficar mais estáveis se são mais competentes. Pelo contrário, os menos competentes, com QI baixo, continuam a mostrar características de Autismo e não conseguem viver com independência.
As pessoas idosas com Autismo têm os problemas de saúde das pessoas idosas acrescidos das dificuldades de os comunicarem. Os problemas de comportamento podem por isso sofrer um agravamento. Além disso, perdem muitas vezes o gosto pelo exercício físico e têm menor motivação para praticar desporto, o que não contribui para melhorar a sua qualidade de vida. Por outro lado, o seu comportamento pode tender a estabilizar-se com a idade.
conhecer.autismo@gmail.com
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
Apresentação
A Catarina Jorge, o Eduardo Rodrigues e o Nazar Maksymyak, do 12º ano da turma CT, irão aprofundar ao longo do presente ano lectivo o tema Autismo na disciplina de Área de Projecto. Como tal, criámos este blogue com o intuito de dar a conhecer ao maior número de pessoas possível o desenvolvimento do Projecto, as principais características da doença e esclarecer eventuais dúvidas sobre o tema.
Não deixe de participar e deixe as suas dúvidas!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Objectivos do Projecto
Objectivos gerais:
Conforme o Projecto Educativo de Escola (PEE, 2010):
→ Proporcionar igualdade de oportunidades;
→ Respeitar as diferenças;
→ Promover os valores da cidadania em prol de uma sociedade mais desenvolvida e mais justa;
→ Aumentar conhecimentos através de uma formação ética, social e cívica;
→ Valorizar o conhecimento e estimular a curiosidade;
→ Apresentar informações úteis à comunidade escolar para o seu conhecimento e acção no meio escolar;
→ Sensibilizar a comunidade escolar para a cooperação e para a colaboração de forma a criar ambientes de entreajuda (Correia, 2003).
Objectivos específicos:
→ Caracterizar o Autismo;
→ Reconhecer as principais mudanças no seio familiar
→ Reconhecer as principais mudanças no quotidiano de um autista;
→ Distinguir Inclusão escolar e Integração escolar;
→ Conhecer algumas barreiras na aprendizagem escolar de um autista;
→ Compreender a aprendizagem de um autista ajustada às suas necessidades e características maximizando as suas potencialidades (Correia, 2003);
→ Descrever as principais características pessoais e de aprendizagem num caso real de Autismo;
→ Mostrar o que podemos fazer enquanto colegas, funcionários e professores de um autista;
→ Demonstrar que, por mais dificuldades que existam, não há criança nenhuma que não queira aprender (Correia, 2003).
Referências bibliográficas:
- Correia (2003). Inclusão e Necessidades Educativas Especiais. Porto: Porto Editora
- Correia (2003). Educação Especial e Inclusão. Porto: Porto Editora
- PEE (2010).
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