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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Agradecimento.

O grupo ConhecerAutismo agradece às mais de 50 pessoas que responderam positivamente ao desafio de estarem presentes na Palestra de Sensibilização para o Autismo no dia 9 de Maio.

É com muito orgulho que vemos que há pessoas curiosas e interessadas pelo tema, bem como pelo trabalho desenvolvido pelo grupo neste ano lectivo 2010-2011.

Valeu a pena o esforço!

Obrigado pelo apoio, lágrimas e sorrisos.

Ficámos com a certeza de que tocámos as pessoas e passámos o nosso conhecimento adquirido sobre o Autismo.

ConhecerAutismo

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Palestra de Sensibilização para o Autismo (9 Maio)

"A diferença enriquece"



     O grupo Conhecer Autismo convida-te a participar na palestra "Será possivel criar uma consciência autista?", a realizar-se no dia 9 de Maio de 2011, segunda-feira, às 21h, na escola sede do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó, na sala B109.


Contamos com a tua presença, 
                                           Catarina Jorge, Eduardo Rodrigues e Nazar Maksymyak

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O segredo é NÃO DESISTIR!

Deixamos um vídeo que mostra um caso de Autismo severo.
Apesar de todas as adversidades e diferenças ao nível da comunicação e sociabilização, é possível ultrapassar essas barreiras; com muito esforço, determinação, sacríficio e cooperação, é certo, mas o mais importante são os resultados finais, os progressos...
Como diz o vídeo, "Don't give up" (não desistem)

Mais palavras para quê?: http://www.youtube.com/watch?v=M5MuuG-WQRk

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tratamento do Sindrome de Rett

Parece que investigadores brasileiros conseguiram, pela primeira vez, transformar  neurónios de portadores de um tipo de Autismo em células saudáveis.
     Será este o início ? 
Para informações muito mais detalhadas, deixamos-te o link:   
http://www.autismoerealidade.com.br/wp-content/uploads/2010/10/Jornal-Nacional-11nov10-Pesquisador-Alysson-Muotri.pdf

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O enigma do Autismo



Os autistas em Portugal podem ser mais de 65 mil. Muitos não foram diagnosticados nem tiveram o tratamento adequado. Por razões ainda mal explicadas, a incidência desta perturbação do desenvolvimento -que pode variar de formas muito severas e incapacitantes até ligeiras ou de alto funcionamento - está a aumentar substancialmente, a ponto de, nos Estados Unidos, já se falar em epidemia de Autismo.

É um mal misterioso. A ciência ainda não conhece cabalmente as causas nem é capaz de o curar. Em Portugal, não se sabe sequer quantos são, mas extrapolando as estatísticas internacionais, o número poderá rondar os 65 mil. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA actualizou a prevalência e estima que uma em cada 150 crianças nasça com uma perturbação do espectro de Autismo, o que representa um aumento de cerca de 600% em três décadas. O aperfeiçoamento no diagnóstico pode ajudar a compreender este brutal aumento, mas os especialistas são incapazes de explicar totalmente o fenómeno.

Embora a palavra já tenha entrado no léxico comum, persistem muitos mitos e confusões a respeito do Autismo. Até porque não há um Autismo: há muitas e diversas formas de Autismo que podem variar desde uma perturbação profunda (Autismo clássico ou síndrome de Kanner) até ao autismo de elevado funcionamento (também designado de síndrome de Asperger).

Em comum, dificuldades na comunicação e na interacção social e padrões de comportamento repetitivos ou ritualísticos. Mas o grau de afectação nas várias áreas é muito diverso. Há autistas com grave défice cognitivo, que não têm qualquer grau de autonomia, e há outros que, à excepção de um ou outro traço considerado mais excêntrico, são perfeitamente funcionais.

"Há muitos que trabalham, em todo o tipo de profissões, alguns são professores universitários", explica Miguel Palha, pediatra do Centro de Desenvolvimento Infantil
Diferenças e especialista nesta problemática. Os portadores de Asperger, que são detectados e estimulados precocemente, melhoram consideravelmente à medida que entram na juventude e idade adulta. Persistem, porém, alguns comportamentos disfuncionais, como a fixação nalguns assuntos, a rigidez e repetição das regras e dos hábitos ou a tendência para o isolamento social.

Um autista, por definição, vive no seu mundo e não procura o outro. Uma incapacidade que pode decorrer de alterações bioquímicas verificadas durante o período fetal, explica
Edgar Pereira, psicólogo e professor da Universidade Lusófona. Não se sabe bem se por causas genéticas, virais ou químicas, a verdade é que o cérebro de um autista não funciona nos mesmos moldes do que os das outras pessoas.

Quem nasce autista, morre autista. O que não significa que não haja nada a fazer. O tratamento adequado pode fazer a diferença entre uma vida de dependência ou de relativa funcionalidade. E pode, acima de tudo, fazer uma grande diferença para as famílias que têm de cuidar destes doentes.

Os apoios são insuficientes e caros - só em terapias particulares, há famílias a gastar 700 a mil euros por mês, sem contar com as restantes despesas. O pior é quando tudo é "um falhanço absoluto", como conta Francisco Calheiros, pai de Henrique, um menino autista de 13 anos, que já passou por escolas públicas e terapias particulares. Mais do que os fracos progressos, este pai revolta-se contra as nódoas negras que o filho regularmente apresentava quando chegava da escola e da redução do número de professores de ensino especial.

No último ano lectivo, foram apoiados 500 alunos com perturbações do espectro do
Autismo, em 93 unidades de ensino estruturado com 187 docentes de ensino especial, de acordo com o Ministério da Educação. Embora a tendência seja para integrar mais crianças nessas unidades, a verdade é que muitos continuam sem apoio. Entre os 60 utentes da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo
(APPDA) do Norte, nenhum frequenta essas estruturas.

                                         Helena Norte, Jornal de Notícias, 2008-07-12

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O que é o Autismo?

O que é o Autismo?, in FPA (Federação Portuguesa de Autismo)

O Autismo é uma perturbação global do desenvolvimento infantil que se prolonga por toda a vida e evolui com a idade. O bebé com Autismo apresenta determinadas características diferentes dos outros bebés da sua idade. Pode mostrar indiferença pelas pessoas e pelo ambiente, pode ter medo de objectos. Por vezes tem problemas de alimentação e de sono. Pode chorar muito sem razão aparente ou, pelo contrário, pode nunca chorar.

Quando começa a gatinhar pode fazer movimentos repetitivos (bater palmas, rodar objectos, mover a cabeça de um lado para o outro). Ao brincar, não utiliza o jogo social nem o jogo de faz de conta. Ou seja, não interage com os outros, pode não dar resposta aos desafios ou às brincadeiras que lhe fazem. Não utiliza os brinquedos na sua função própria. Um carro pode ser um instrumento de arremesso e não um carro para rodar no caminho. Uma boneca pode servir para desmanchar e partir mas não para embalar.

Dos 2 aos 5 anos de idade o comportamento autista tende a tornar-se mais óbvio. A criança não fala ou ao falar, utiliza a ecolália ou inverte os pronomes. Há crianças que falam correctamente mas não utilizam a linguagem na sua função comunicativa, continuando a mostrar problemas na interacção social e nos interesses.

Os adolescentes juntam às características do Autismo os problemas da adolescência. Podem melhorar as relações sociais e o comportamento ou, pelo contrário, podem voltar a fazer birras, mostrar
auto-agressividade ou agressividade para com as outras pessoas.

Os adultos com Autismo tendem a ficar mais estáveis se são mais competentes. Pelo contrário, os menos competentes, com QI baixo, continuam a mostrar características de Autismo e não conseguem viver com independência.

As pessoas idosas com Autismo têm os problemas de saúde das pessoas idosas acrescidos das dificuldades de os comunicarem. Os problemas de comportamento podem por isso sofrer um agravamento. Além disso, perdem muitas vezes o gosto pelo exercício físico e têm menor motivação para praticar desporto, o que não contribui para melhorar a sua qualidade de vida. Por outro lado, o seu comportamento pode tender a estabilizar-se com a idade.

domingo, 28 de novembro de 2010

Apresentação




A Catarina Jorge, o Eduardo Rodrigues e o Nazar Maksymyak, do 12º ano da turma CT, irão aprofundar ao longo do presente ano lectivo o tema Autismo na disciplina de Área de Projecto. Como tal, criámos este blogue com o intuito de dar a conhecer ao maior número de pessoas possível o desenvolvimento do Projecto, as principais características da doença e esclarecer eventuais dúvidas sobre o tema. 

Não deixe de participar e deixe as suas dúvidas!